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Marketing Digital: O Que É, Como Fazer e Estratégias

“Marketing digital são ações de comunicação que as empresas podem utilizar por meio da internet, da telefonia celular e outros meios digitais, para assim divulgar e comercializar seus produtos, conquistando novos clientes e melhorando a sua rede de relacionamentos.”

Tenho quase certeza que você perdeu a atenção no trecho “(…) empresas podem utilizar por meio da (…)“, logo na primeira linha da definição.


Quando quero uma definição de marketing digital, quero algo fácil, que eu possa me lembrar e falar para quem me perguntar o que é marketing digital. Algo como isso:

Marketing digital é um conjunto de estratégias com o objetivo de gerar resultado online e offline para empresas, marcas e pessoas.

Melhorou, certo?

Agora temos uma definição simples e memorável do que é e para que serve o marketing digital.

A cada dia, esse tipo de marketing ganha mais importância nas empresas. Muitas já utilizam apenas ele.

Isso porque, diferentemente de outras modalidades – que são somente aplicadas a negócios de grande porte –, o marketing digital é popular e acessível.

Ele pode ser realizado por qualquer tipo de empresa, independentemente do seu tamanho ou verba para investimento.

Por isso é muito importante desvincular a ideia de que marketing digital só tem a ver com retargeting, Google Ads (antigo AdWords) ou Facebook Ads.

Significado de Marketing Digital

Por mais que o marketing digital esteja ligado a qualquer tipo de aparelho eletrônico, utilizado para vender ou anunciar um produto ou serviço, cada canal, cada mídia, tem sua peculiaridade.

Vender através de um blog é totalmente diferente de vender através de um e-mail marketing.

Mesmo que hoje exista a chamada “cultura da convergência“, onde diversas mídias conversam entre si, focando em um único objetivo, deve-se estar atento para o significado de cada canal de vendas dentro do marketing digital.

Como o portal de estatística Statista, juntamente com o McKinsey Global Institute mostraram em uma pesquisa de 2012, a rapidez com que novos canais estão sendo absorvidos é muito maior que há 30, 40 anos atrás.

Vender através do rádio não é a mesma coisa do que vender pela televisão, que é totalmente diferente de vender através de um e-mail marketing.

Vender é vender. É entregar um serviço ou produto em troca de dinheiro. Mas saber vender já é outra história.

Saber vender em determinado veículo, sabendo identificar e entender a diferença de cada um, além do tipo de consumidor de cada um, vai determinar o bom vendedor.

Então, mais importante que saber o significado, é entender a diferença entre cada um dos canais que fazem parte do marketing digital e saber utilizar o melhor de cada um.

Já vimos que o marketing digital não é tão simples como grande parte das pessoas imagina que seja.

Quando se trata de marketing digital, é importante entender que, acima de tudo, ele é um conceito dinâmico.

O marketing digital se renova a cada instante. Estratégias, públicos, canais. Dentro do universo digital, TUDO está em constante mudança.

O profissional de marketing digital deve estar sempre atualizado, atuando de modo relevante perante o cliente, a concorrência e os demais operadores do marketing no mundo digital.

A melhor definição de Marketing Digital é: um meio de se comunicar com possíveis clientes de forma online e dinâmica, seguindo as tendências tecnológicas.

O surgimento do Marketing Digital

Eu falei sobre o papel do rádio há pouco, mas não dá para negar que a internet, que deu as caras pela primeira vez no final da década de 1960, é a grande responsável pelo desenvolvimento do marketing digital.

Por outro lado, é claro que, nessa época, esse tipo de marketing era tão inacessível para os usuários quanto para as empresas.

Foi na década de 90, com a verdadeira popularização da web, que o marketing digital começou a ganhar força em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

Nessa época, com o surgimento dos primeiros protótipos de redes sociais e algumas formas de comércio eletrônico e blogs, as empresas começaram a entender a importância de se fazerem presentes em todo esse novo universo.

Os anos 90 também trouxeram as primeiras grandes ferramentas de busca, como Yahoo, MSN, AOL e Altavista – totalmente rudimentares se comparadas com o Google de hoje.

Na mesma época, os e-mails também ganharam uma imensa popularidade, já inaugurando as primeiras campanhas de e-mail marketing.

No mesmo barco, a Amazon fez sua primeira venda de um livro online em 1995.

Mas o verdadeiro boom do marketing digital foi a partir do começo dos anos 2000, com as redes sociais começando a bombar e o Google ganhando cada vez mais espaço.

Hoje, o marketing digital continua avançando rapidamente e cada vez mais conectado com sua bandeira: fazer com que o cliente chegue até as empresas, e não o contrário.

A Importância do Marketing Digital

Você se lembra do outdoor?

Eu lembro.

Como um jovem garoto na Califórnia, minhas experiências no banco traseiro do nosso carro foram basicamente alternando entre: “Mãe, tá chegando?” e “Olhe, um McDonald’s, podemos ir?”, todas as vezes que um desses outdoors de 3 metros aparecia na beira da rua.

Crescendo com pais indianos, a resposta para as duas perguntas seria quase sempre a mesma: “Ainda não.”

Algumas vezes, marcas grandes começaram uma guerra de outdoors, como esta entre a Audi e a BMW, que gerou algumas risadas:

Nenhum passageiro vai perder seu tempo olhando pra rua.

Faça-me um favor, a próxima vez que você estiver dando carona a um amigo, dê uma olhadinha para o lado direito.

Só por um segundo.

Mesmo agora, provavelmente ele estará olhando para o telefone.

Poxa, em um mundo onde 9% de todos os motoristas estão ao telefone de um jeito ou de outro (enviando mensagem ou ligando), a qualquer hora do dia, como nós podemos pensar que os outdoors têm algum futuro?

Se nem mesmo o motorista está olhando para a rua mais, quem vai ficar olhando pra propagandas em outdoors?

E isso sem considerar os carros autônomos, nos quais a Apple e o Google estão trabalhando (você sabe que isso vai acontecer).

Elon Musk suspeita que eles estarão por aí muito em breve.

Isso significa que você não tem tanto tempo para descobrir essas coisas de como iniciar marketing digital antes de você poder desligar sua velha impressora do tempo da escola e fechar a loja.

A participação de pessoas gastando mais tempo usando aparelhos eletrônicos só vai crescer daqui por diante.

Com os americanos gastando 11 horas ou mais em aparelhos eletrônicos todos os dias, não falta muito até nós gastarmos TODO o nosso tempo no mundo digital.

E sim, apesar do marketing na internet ser a razão pela qual garotos de 25 anos podem agora sentar na sua sala de estar e ganhar 2 milhões por ano jogando vídeo-games, o marketing offline ainda tem o seu lugar.

Agora, vamos continuar e aprender como fazer marketing digital e suas vantagens.

Vantagens do Marketing Digital

Pare agora mesmo, onde quer que você esteja, e dê uma pequena olhada ao seu redor.

Identifique, em 2 segundos, pelo menos 1 pessoa olhando para alguma tela.

Mesmo que você esteja isolado, de férias no campo, é impossível não passar nesse teste. Afinal, você está olhando para uma tela.

(A não ser, é claro, que você imprima meus artigos para ler enquanto viaja. Se for o caso, POR FAVOR, me mande uma foto disso…)

O digital está ao nosso redor. Mesmo quando não conseguimos vê-lo.

E, da mesma forma que o digital é cada vez mais popular, o marketing digital também cresce a cada dia, na mesma proporção.

A quantidade de pessoas que estão conectadas hoje é a quantidade de pessoas que podem ser alcançadas pelo marketing digital. E esse número só cresce a cada minuto, no mundo todo.

O marketing digital veio para, de certa forma, ampliar e facilitar as vantagens que o marketing tradicional já possuía.

E não somente isso, mas também trouxe inúmeras vantagens, seja para as empresas – micro, pequenas, médias e grandes –, seja para o consumidor.

Velocidade de Implementação

Um projeto de marketing digital pode gerar resultados rapidamente.

O marketing digital trouxe consigo inúmeros novos conceitos, desenvolvidos para tornar o trabalho do profissional de marketing mais assertivo e com um retorno muito maior.

A internet está cheia de materiais e conteúdos muito, MUITO bons, que ajudam esses profissionais a darem o primeiro passo em busca da implementação do marketing digital no seu dia a dia.

Mas existe um certo porém aqui: é humanamente IMPOSSÍVEL colocar em práticas todos esses conteúdos.

É preciso muito planejamento e organização para que a implementação de um serviço em sua agência de marketing digital ou consultoria não saia pela culatra.

Eu conheço muitos profissionais que são uns MONSTROS no conhecimento de marketing digital. São verdadeiros experts. Sabem tudo o que há para saber sobre PPC, marketing de conteúdo, inbound marketing, estratégias de SEO e SEM, enfim.

Mas os mesmos profissionais, muitas vezes, sofrem para colocar todo esse conhecimento em prática. E, muitas vezes, não conseguem fazer o básico.

Quando estão seguros para aplicar um conhecimento, veem um adendo ali, outro aqui e já não se sentem seguros para implementar.

Por isso, a maior dica que posso dar: AÇÃO.

Faça. Planeje. Quando for iniciar um projeto, bote no papel seu conhecimento sobre um assunto e se não souber algo, busque conhecer.

Desenvolva um plano de ações consistentes e faça acontecer.

Não fique esperando pelo lançamento daquela ferramenta revolucionária, ou daquela atualização que vai te fazer economizar 4 passos na sua estratégia.

FAÇA AGORA o que você puder, com o conhecimento que você tem.

Você irá determinar a velocidade de implementação de um serviço de marketing digital. Ele pode ser implementado de forma bastante veloz, podendo gerar resultados rapidamente.

Mas você precisa estar muito bem preparado para rodar o básico de modo correto e eficiente.

Custo

O marketing digital é mais barato que o tradicional e pode trazer um ROI imenso.

Talvez essa seja a vantagem que mais chama atenção de quem tem interesse em começar a investir no marketing digital.

Se comparado com os antigos valores direcionados ao marketing tradicional, o marketing digital é muito mais barato, além de fornecer resultados mais precisos e ROI – retorno sobre o investimento – muito maior.

Mas é preciso ter em mente que, ainda que mais barato que o tradicional, o marketing digital de qualidade é realizado por profissionais que sabem o que estão fazendo.

Existe muito conhecimento e trabalho envolvido em um “simples” anúncio na primeira página de resultados de uma pesquisa no Google, por exemplo.

Uma consultoria em marketing digital deve estar preparada para entregar dados e informações precisas com relação à empresa que deseja investir, seu produto e o mercado que deseja operar.

É a partir disso que o real valor do marketing digital será aplicado.

Pessoas habilitadas e especializadas em marketing digital, em design gráfico, redação, pesquisa, SEO, que sabem como fazer mídia digital…

Quem paga por marketing digital, paga por tudo isso e mais um pouco ainda.

É preciso estar atento a tudo que será entregue em uma consultoria e plano de ação em marketing digital.

O importante é pagar por resultados. E resultados em marketing digital são fáceis de serem extraídos e analisados.

Por isso, um bom profissional irá entregar um serviço eficiente e que alcance objetivos propostos. E o valor que sua empresa terá agregado por um marketing digital eficiente não tem preço.

Dados

Podem ser obtidos facilmente em uma campanha de marketing digital.

Sério, é simplesmente INCRÍVEL o que o uso de análise de dados e big data permitem para quem lida com marketing digital.

Através da análise de um número gigantesco de dados, o data marketing é utilizado em tomadas de decisões estratégicas em diversas das principais empresas do mundo.

São dados que permitem a gestores e operadores do marketing conhecer a fundo particularidades de seus clientes e usuários, além de cruzar informações, para descobrir tendências e comportamentos atuais ou, até mesmo, futuros.

É assim que, muitas vezes, parece que nossa internet, nossas redes sociais, caixa de e-mails e sites, parecem estar personalizados para nós, oferecendo ofertas de algo que precisamos naquele instante ou que poderá ser útil em um futuro próximo.

Quando navegamos pela internet, vamos deixando pequenas “migalhas” para trás, vindos de nossos computadores ou smartphones.

É com essa quantidade enorme de migalhas que essas empresas trabalham, buscando tornar a experiência do usuário cada vez mais completa, imersiva e pessoal.

A coleta, análise e uso de dados ainda é um dos pontos mais complexos e caros dentro do marketing digital.

Afinal, são inúmeros detalhes, questões e tecnologias envolvidas que permitem a uma empresa basear suas decisões estratégicas inteiramente nos resultados vindos de uma análise de dados.

Mas essa prática não está restrita somente aos gigantes do mercado.

O uso de dados no marketing digital já se tornou indispensável, e o mercado está se atualizando, oferecendo soluções práticas e acessíveis a diversos tamanhos de negócios e empresas.

Como Fazer Marketing Digital? Tudo o Que Você Precisa Saber

Como vamos mostrar ao longo deste guia, internet não é nem de longe o único lugar para profissionais de marketing fazerem sucesso, mesmo em 2018.

Claro que ninguém pode se permitir perder as oportunidades da web e eventualmente todos os profissionais de marketing terão que aprender marketing digital e se tornarem mestres nele.

Empregar algumas das táticas de marketing offline pode ajudá-lo a não colocar todos os seus ovos no mesmo cesto, diversificando sua geração de leads tremendamente.

Assim como o marketing tradicional, o marketing digital demanda planejamento, estratégia, pesquisa e acompanhamento constante do trabalho executado.

Mas, para entender e realizar o que faz o marketing digital, é preciso conhecer toda a base e conceito do marketing tradicional, desde sua origem.

A ideia central do marketing não é somente anunciar algo com o objetivo final de vender aquilo. Se fosse assim tão simples, não existiria toda uma cultura em torno do marketing e seu impacto nas pessoas.

Muitos o consideram como uma ciência. Outros consideram que saber fazer marketing vem muito da inspiração e do dom.

A verdade é que o marketing utiliza diversas disciplinas para identificar mercados-alvo, suas necessidades e desejos, e entregar não somente produtos e serviços, mas valor, gerando lucro para quem o utiliza.

A AMA – American Marketing Association traz sua definição de marketing ampliando o escopo do conceito.

Segundo a AMA, além de ser uma série de atividades, o marketing é também um conjunto de processos e instituições, focados na criação e comunicação de ofertas que tenham valor não só para os consumidores, mas para quem produz e para a sociedade como um todo.

A origem do marketing como prática comercial, é bastante difícil de se rastrear.

Conceitos primitivos do marketing atual podem ser encontrados em registros fenícios, um milênio antes de Cristo. Hábeis produtores, manufatores e comerciantes, foram os primeiros a manter uma rede comercial global.

O próximo passo mais impactante no mercado, relacionado ao marketing, foi a invenção da prensa de tipos móveis, por Gutenberg, em 1450.

Foi através da invenção de Gutenberg que livros e jornais tornaram-se populares, já que sua impressão tornou-se muito mais rápida e barata.

Com diversos jornais circulando nas maiores cidades do mundo, criou-se também a cultura de anunciar produtos e serviços.

Os donos de jornais viram ali uma ótima fonte de renda e os anunciantes alcançaram pessoas que não alcançariam se não fosse o jornal.

Com a evolução constante da imprensa, o uso de pôsteres também se popularizou a tal ponto, que ao final da década de 1830, tornou-se ilegal fixar pôsteres na cidade de Londres. A ideia era conter a poluição visual desse tipo de anúncio.

As cidades experimentaram um crescimento populacional vertiginoso na virada do século XIX para o século XX. E com isso, indústria e comércio se desenvolveram, necessitando novas formas de gerar renda, com a distribuição e comercialização de seus produtos.

Outdoors, rádio e TV passaram a agregar ainda mais ao “marketing” dos diversos negócios que floresciam com a evolução dos grandes centros.

Mas o marketing moderno, como o conhecemos atualmente, surgiu no pós-Guerra, na década de 1950. Marketing como uma ciência, com conceitos e vertentes de estudo passou a ser necessário para o novo mundo que nascia após duas grandes Guerras.

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo viu-se em meio a grandes mercados consumidores que careciam de indústrias para fornecer o mínimo necessário para a restauração das cidades.

Com isso, grandes produtores passaram a competir com pequenos produtores, já que muita gente procurou lucrar com a situação.

Assim, simplesmente produzir e distribuir não já era o bastante. O cliente poderia escolher entre diversas ofertas de um mesmo produto.

Com isso, o mercado consumidor passou a entender que qualidade era uma escolha que ele poderia fazer, podendo consumir aquilo que lhe trouxesse o melhor custo benefício.

A TV e o rádio, nesse tempo, tiveram grande penetração nos lares pelo mundo todo. E, como já falamos, se mostraram ferramentas de marketing extremamente úteis, bem como os telefones, que popularizaram-se.

O telemarketing também passou a agregar na lista de canais de marketing, fornecendo ainda mais meios de vender serviços e negociar produtos.

Mas foi com o advento da tecnologia digital, com computadores e celulares na década de 80, e a popularização da Internet, na década de 90, que o marketing amadureceu.

Os limites para como e onde atingir o consumidor tornaram-se ainda mais difíceis de se enxergar. Tornou-se praticamente impossível se livrar da influência do marketing, de suas ferramentas e argumentos.

Enquanto o marketing evoluía e era operado pelo comércio, também ganhava força dentro das universidades e círculos acadêmicos.

O marketing passou a ser entendido como uma ciência, que agia com base no comportamento humano, principalmente, entre outras variáveis a que estava exposto.

Dessa maneira, muitas vertentes do marketing nasceram. Algumas já se tornaram obsoletas, pois não funcionam com o consumidor atual.

No entanto, é interessante ver como o marketing, desde o início, demonstrou ser versátil, se adaptando a cada momento do desenvolvimento tecnológico e social do século XX.

Em resumo, o marketing velho era orientado dessa forma:

E agora ele funciona no sentido oposto.


Philip Kotler dividiu o marketing em fases: do 1.0 até o 4.0.

No Marketing 1.0, na era industrial, os produtos não eram diferenciados, por isso a concorrência era menor e o papel do marketing era mais direcionado ao produto em si.

Já no Marketing 2.0, o consumidor tem mais opções de escolha, o que o deixa em uma situação mais confortável, pois ele pode decidir o valor que deseja pagar pelo produto.

O conceito atual de marketing, o Marketing 3.0, engloba todos os aspectos de um ser humano, não apenas suas necessidades.

As pessoas não querem mais comprar para simplesmente para repor algo que faltou ou para cobrir algo necessário. Elas desejam uma experiência, um conceito, algo de valor.

Mas prestes a encerrar a segunda década do século XXI, Philip Kotler, considerado o pai do marketing moderno, anuncia uma nova era em seu livro “Marketing 4.0: do tradicional ao digital” – conceito que eu abordo em detalhes neste artigo.

No livro, escrito em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, é proposta uma atualização no conceito de marketing para a era digital.

No Marketing 4.0, enquanto a necessidade – e a efetividade – de conectividade aumenta, o tempo de interação diminui. Para o consumidor, é a facilidade e a velocidade que importam.

Kotler destaca também como o marketing passou a integrar o digital com o físico. A chamada “Internet das Coisas” torna a conectividade unipresente na vida do consumidor, buscando facilitar ainda mais sua vida.

O Marketing 4.0 reforça ainda mais a ideia de geração de valor de uma marca perante o mercado, através do marketing de conteúdo, a interação e relacionamento com o consumidor e com o processo de compra ainda mais pessoal.

De qualquer forma, o marketing digital ainda está muito baseado no marketing tradicional, em seu conceito e bases teóricas.

Dessa forma, para entender como funciona o marketing digital, é preciso conhecer os fundamentos básicos do marketing tradicional.

Os 4 Ps do Marketing

Para atuar com eficiência dentro do mercado, é necessário segmentá-lo.

Segmentar o mercado significa destinar os esforços de marketing em mercados e nichos específicos, aumentando a precisão de alvo de uma empresa.

Segmentar significa ser mais eficiente servindo apenas um subconjunto do mercado total.

A segmentação de mercado deve trabalhar em conformidade com o posicionamento de mercado, visto que este auxilia a criação de associações do consumidor com relação à marca.

Um posicionamento eficiente mostra ao consumidor qual problema seu produto ou serviço é capaz de resolver ou em que é melhor que o produto ou serviço que ele já esteja utilizando.

Para que essa empresa consiga segmentar seu mercado e posicionar seu produto ou serviço corretamente, o planejamento deve ser sustentado por estratégias de marketing.

O ideal é que essas estratégias sejam desenhadas seguindo alguns conceitos básicos, que contemplem o essencial ao consumidor:

Entregar o produto ideal para o público certo, com um preço justo e lucrativo, promovendo através dos canais certos para ser capaz de dialogar com cada tipo de público, de forma a distribuir seu produto nos locais onde seus clientes e concorrentes estão inseridos.

Também chamado de Mix de Marketing ou Composto de Marketing, os 4Ps do Marketing são os pilares que sustentam todas suas estratégias.

Dentro de um planejamento e estratégia de marketing, os 4Ps devem estar consistentes com a proposição de segmentação e posicionamento determinados.

Produto

Você não estaria aqui, lendo este conteúdo, e eu não estaria aqui falando tudo isso, se meu negócio não tivesse nada a oferecer.

Desde que o mundo é mundo, uma pessoa possui algo que outra deseja. Afinal, nunca estamos satisfeitos, não é mesmo?

Mas tirando os meios ilícitos de se conseguir aquilo que outra pessoa possui, é através da compra e venda de produtos que o mercado se baseia.

Você pode se apavorar com todos os termos e conceitos da Economia, ficar impressionado com os números, gráficos e implicações do mercado e das bolsas de valores do mundo todo.

Mas tudo, TUDO, se resume a isso: eu tenho, você não tem. Eu vendo, você compra.

Um produto é qualquer coisa que uma empresa consiga produzir e disponibilizar por um valor, e que outra pessoa queira adquirir e esteja disposta a pagar aquele valor.

Produto está ligado à ideia de satisfazer um desejo ou uma necessidade de um mercado.

É claro que essa ideia evoluiu – e muito – ao ponto de uma empresa gerar a necessidade do seu produto. Afinal, quem disse que você PRECISAVA de um iPod? Isso mesmo: a Apple, criadora do iPod.

Preço

Quando se trata de preço, muitos comerciantes se preocupam em saber se estão determinando preços corretos. Deve-se levar em conta os custos e despesas fixas e variáveis para sua comercialização.

Por um lado, busca-se ser justo perante o consumidor, entregando um preço real para a aquisição de um produto ou serviço.

Mas por outro, o medo de estar prejudicando o mercado, com preços muito mais baixos que o concorrente, fazem o comerciante repensar seu modo de precificar.

Isso tudo sem falar da necessidade de maximizar os lucros com aquilo que está vendendo.

Antes de tudo, deve-se esclarecer os objetivos que o comerciante busca na determinação de preços.

Podem ser simplesmente a sobrevivência do negócio, o aumento máximo do lucro atual, ser relevante perante o mercado, liderar o mercado pela qualidade, ou desnatar o mercado.

Então, uma forma de precificação é determinar a demanda pelo que se está comercializando.

Nesse caso, utiliza-se um conjunto de técnicas qualitativas e quantitativas para determinar o valor esperado de vendas de um produto ou categoria de produtos.

Um outro modo de determinação de preços é a estimativa de custos.

Dessa maneira, cobra-se um preço que pelo menos cubra os custos totais em determinado nível de produção.

Analisando a concorrência e o mercado em que se está inserido também é uma maneira de manter o preço dentro de um espectro real do que está sendo praticado.

Lembre-se: o preço tem total relação com a percepção de valor do produto ou serviço comercializado perante o público.

Visto que a sobrevivência e geração de renda para a empresa vem somente desse P, é importante estar atento à forma como seu produto é ofertado, distribuído e comercializado.

Se sua marca tiver valor para o cliente, ele não irá se importar em pagar mais pelo seu produto.

Praça

O P de “praça” causa uma certa confusão em algumas pessoas.

Isso porque não é muito clara a ideia da palavra “praça” no marketing. O conceito faz mais sentido em inglês, já que praça diz respeito à Placement.

O placement seria algo como colocação no mercado. Diz respeito a como o consumidor entra em contato com um produto. Trata-se do lugar onde algo é anunciado e vendido.

Para entender a ideia de Praça, é possível realizar algumas perguntas acerca do produto ou serviço disponibilizado:

Como seus concorrentes podem ser encontrados?Onde seu cliente entra em contato com seu produto?Quais os canais de distribuição disponíveis?Quais os meios digitais de relacionamento com o cliente?

As estratégias e o planejamento de praça são diretamente dependentes do seu entendimento sobre o público-alvo ao qual se destina o produto.

Isso porque é preciso saber quais canais seu consumidor utiliza para adquirir seus produtos e quais os melhores locais para oferecê-los.

Dentro do marketing digital, é possível que as ideias de praça e promoção sejam apresentadas e representadas no mesmo local. Hoje, é possível anunciar um produto e já vendê-lo sem sair do Facebook, por exemplo.

Então, esteja atento aos diversos meios e canais online disponíveis para distribuição do seu produto.

O conceito de praça também está ligado à distribuição do produto, com o objetivo de disponibilizá-lo ao consumidor.

Para isso acontecer, é preciso existir uma rede eficiente de distribuição, que envolva cliente, fornecedor e revendedor. Isso é também conhecido como uma cadeia logística.

Promoção

Admita: são as primeiras palavras que vem à nossa cabeça quando falamos em promoção.

Mas não se engane: o P de Promoção dentro do Mix de Marketing não tem a ver com essas ofertas de descontos imperdíveis.

Como eu disse, os 4Ps do marketing devem trabalhar em união. Utilizar somente alguns em detrimento de outros, não sustenta uma estratégia efetiva de marketing.

Afinal, de que adianta produzir uma oferta, a um preço acessível, disponibilizá-la em diversos pontos de venda, se as pessoas não souberem que essa sua oferta, ou produto, está disponível?

Você viu que o conceito de praça está diretamente ligado à promoção, já que o modo como um produto é apresentado em seu ponto de venda, interfere diretamente no sucesso de vendas.

Mas não se deve confiar somente no modo como seu produto é apresentado na praça para que ele seja vendido. Afinal, esse não é a única preocupação da estratégia de praça. Para isso existe o P de Promoção.

É aqui onde os esforços de comunicação serão direcionados, para informar e persuadir o mercado consumidor sobre as características do seu produto, gerando a necessidade de aquisição.

Quando falamos de marketing digital, é que a coisa fica ainda mais “complicada”. Digo complicada porque, sem promoção, é praticamente IMPOSSÍVEL um negócio online sobreviver.

Google Ads, Facebook Ads, LinkedIn Ads, as conhecidas mídias digitais, já são mais que imprescindíveis para o profissional de marketing digital.

Mas é preciso lembrar que promoção não é só dar informações acerca dos produtos. Promoção, ainda mais no Marketing 4.0, é relacionamento com o cliente.

A ideia de criar valor de marca está muito baseada na maneira como ela se comunica com seu cliente, como responde seus anseios e se relaciona, não somente com quem adquire seu produto, mas com quem está dentro do seu espectro de público-alvo.

Você confia em quem você mantém um relacionamento e comunicação constante. A mesma coisa funciona com marcas, produtos e serviços.

É claro que o marketing vai muito além de 4 palavras que começam com P.

Mas é possível ter uma ideia muito clara e objetiva do como funciona e como pode ser útil para seu negócio.

Os 8 Ps do Marketing Digital

Com a revolução digital, a mudança de pensamento do consumidor forçou o mercado a se readequar, de todas as formas.

Um plano de marketing que só leva em consideração os 4 Ps tradicionais do mix de marketing já está defasado.

Para garantir um planejamento sólido, completo e integrado, foi preciso evoluir todo o conceito de marketing. Foi assim que os 4 Ps evoluíram e entraram no plano de marketing digital com o dobro de definições: nasceram os 8 Ps do Marketing Digital.

Desenvolvido por um brasileiro e já bastante divulgado no mundo todo, os 8Ps do Marketing tem o foco no cliente. Desde a captação, passando pelo relacionamento até o seu retorno.

Ampliando o conceito do mix de marketing, os 8Ps correspondem à Pesquisa, Planejamento, Produção, Publicação, Promoção, Propagação, Personalização e Precisão.

Pesquisa

O marketing digital não só estimula pesquisa, como a trata como o início de qualquer planejamento.

É através da pesquisa – seja ela de público, mercado, canais de distribuição – que o profissional de marketing digital poderá evoluir seu planejamento, baseando toda sua estratégia em dados quantitativos e qualitativos.

Um dos benefícios que o inbound marketing e sua infinidade de ferramentas trouxe para o marketing digital foi a precisão no levantamento de dados, com métricas específicas para cada tipo de negócio, produto ou público.

Com dados precisos, o profissional pode basear e definir seu plano de ação com informações reais e assertivas acerca do que se deseja atingir.

E aqui não se trata somente de vender, mas de conhecer o mercado, conhecer seus concorrentes e, talvez, o mais importante, conhecer seu produto e seu negócio.

Planejamento

É no planejamento onde você irá reunir todo o conhecimento obtido através de sua pesquisa.

É durante o planejamento de marketing digital que se definem as ferramentas que serão utilizadas, qual o objetivo – ou objetivos – deverá ser alcançado e quais os meios para que isso aconteça.

Planejamento carrega consigo, de forma geral, um peso muito grande.

Muitas vezes é iniciado. Mas a pressa por resultados e o trabalho demandado por ele, faz com que muitos desistam no meio do caminho.

É claro, os objetivos não serão alcançados e os resultados serão muito mais baixos que o esperado.

Sim, o planejamento é uma tarefa trabalhosa, delicada e detalhista. Poucas pessoas gostam de realizá-lo; menos ainda sabem como fazê-lo.

A “facilidade” com que é possível utilizar a internet para iniciar um negócio e divulgá-lo em redes sociais, cria a falsa sensação de que com pequenos tutoriais, é possível alcançar razoável sucesso. Muitos até acreditam serem profissionais do marketing digital.

A verdade é que a falta de um bom planejamento, um plano estratégico organizado e baseado em dados e métricas precisas, pode causar consequências irreversíveis para qualquer tipo de negócio.

Em primeiro lugar, conheça seu próprio negócio. Faça uma autoanálise, levante o número de visitantes que seu site, seu blog ou página no Facebook tem.

Compare os números e procure levantar quantos destes visitantes se tornaram clientes no último mês, trimestre, semestre, ano.

Com pequenas – mas preciosas – informações como estas, é possível traçar objetivos de curto, médio e longo prazo.

Eles irão te guiar no caminho para identificar e melhorar pontos fracos, delimitar indicadores de desempenho para que seja possível mensurar o alcance dos objetivos.

Com isso, surge a necessidade de projetos específicos para atingir metas e, por fim, a organização de um cronograma, citando todos os projetos e o tempo de implementação de cada um deles.

Produção

Quais as redes sociais do momento? O que a “garotada” está utilizando na internet para se comunicar, consumir, se divertir?

É muito fácil hoje abrir uma aba do navegador para cada rede social famosa e criar um perfil para o seu negócio. Facebook, Instagram, Twitter, Pinterest, LinkedIn, Snapchat, um canal no Youtube… Um número no Whats… Espera, existe Snapchat ainda? Pra que serve o Pinterest?

Viu? É mais ou menos isso que acontece com quem não entende como funciona o marketing digital, mas quer entrar na onda do momento e ganhar um dinheirão com a internet.

Mas como sei que você não caiu de paraquedas direto nesse ponto do texto, você já sabe que depois da Pesquisa e do Planejamento, as melhores redes sociais para seu negócio já estão delimitadas.

A sua produção de conteúdo deve seguir a linguagem do seu público. Deve acontecer onde seu público se encontra. Não adianta escrever um tweet por semana, se quem consome o que você oferece, não estiver no Twitter.

(Na verdade, mesmo que ele esteja lá, um tweet por semana não vai fazer muita diferença, se seu objetivo é atingir ele por ali…)

No planejamento, é preciso saber também como utilizar as redes sociais que serão utilizadas pelo seu negócio. Entender as nuances e como funciona cada uma delas pode ser decisivo para atingir seu público e vender seu produto da melhor maneira.

Produção significa mão na massa. Procure entender como funcionam as mídias pagas na internet e desenhe seu funil de vendas.

Com o funil de vendas, você será capaz de descrever toda a jornada do seu cliente, que você conhece desde lá da pesquisa.

É com esse tipo de ação que você conseguirá desenvolver um plano de ação preciso, mensurando de quais canais estão vindo suas vendas e onde você deve investir para promover seu negócio e seu produto.

Publicação

O P de Propagação está ligado ao conceito viral do conteúdo online.

Propagação diz respeito ao alcance orgânico do que você publicou, ou seja, o quão relevante é seu conteúdo, a ponto de as pessoas o compartilharem para outros conhecidos – o tradicional “boca a boca”.

A propagação acontece, primordialmente, nas redes sociais. É ali onde seu público interage com sua marca, com outras marcas e, o mais importante, com outros potenciais clientes.

A questão da viralização ainda gira em torno da dúvida e incerteza. Por mais que se “ensine” na faculdade de comunicação como viralizar um conteúdo, a verdade é que ninguém sabe REALMENTE o que vai ou não se tornar um fenômeno de compartilhamento.

Claro, estudo, pesquisa, estratégias e planejamento garantirão que seu conteúdo atinja o objetivo proposto, entregando resultados que você buscava alcançar.

Mas misturar a venda de um produto ou serviço com o conceito viral de um meme, por exemplo, é uma fórmula semelhante à Pedra Filosofal dos alquimistas.

Afinal, saber como criar um conteúdo que se espalhe naturalmente por toda a internet, revertendo em vendas e divulgação gratuita entre diversos nichos e públicos, é a mesma coisa que transformar qualquer coisa em ouro.

Mas, ei, nada de desespero! Não desista agora, jogando tudo para cima! Não é porque o vídeo de bebê rindo que você publicou na internet, buscando vender fraldas, não deu resultado, que você vai jogar a toalha!

Não procure “quebrar” a internet com seu conteúdo. Lembre-se sempre disso: RESOLVA O PROBLEMA DO SEU CLIENTE.

Produza conteúdos inteligentes, que façam seu público converter. Isso é o que importa. Produzir algo só para tentar ganhar um Leão de Cannes, mas que não atingiu o coração do seu cliente, para mim, não significa nada. Eu vejo como uma campanha que fracassou.

Personalização

Ok, sua campanha de marketing digital está começando a dar os primeiros resultados.

Os clientes começaram a entrar em contato com você, pois estão interessados no que você tem a oferecer a eles.

É claro que sua campanha está sendo um sucesso, pois você se planejou para que isso acontecesse. Suas estratégias se basearam em pesquisas e você conhece tanto seu negócio, quanto seu produto e seu público-alvo.

E é por conta desse sucesso que muita gente, mas MUITA GENTE MESMO, está falando com você agora. Você está preparado para atender todo mundo?

Lembre-se, os tempos mudaram. O cliente agora pode ter acesso a uma INFINIDADE de informações sobre o seu produto e produtos do seu concorrente. Ele pode comparar cada detalhe e decidir sua compra em pouco tempo. Tudo isso, no sofá de casa.

Então “você” precisa estar à sua disposição. Por que coloquei “você” entre aspas? Porque será praticamente impossível você ou sua equipe atenderem, pessoalmente, todas as demandas dos seus clientes.

Por isso esteja atento ao conceito de automação de marketing. Os chamados bots são uma das tendências do marketing digital dos próximos anos.

Personalizar o atendimento ao cliente de modo automático, mas que funcione e solucione o problema do seu cliente, é primordial. Isso porque esse pode ser um fator determinante para o sucesso da sua campanha e do seu produto.

Uma coisa precisa ser dita: o cliente sabe que está falando com um “robô” grande parte das vezes. E esse não é o problema.

O problema é que o cliente não quer que pareça que ele está falando com um robô.

Ele não se incomoda em ser atendido automaticamente, contanto que seja um atendimento muito bem realizado, personalizado e que atenda seus interesses e dúvidas.

Crie relatórios automatizados, que irão mostrar quais as principais objeções e dúvidas dos clientes, colaborando para plano de ações futuros.

Precisão

É muito difícil saber como criar uma campanha de marketing digital eficiente, seguindo o caminho dos 8Ps do Marketing Digital, que apresente bons resultados em algum momento.

Então, esteja pronto para tomar decisões rápidas, decidir o que precisa mudar ou não na campanha atual.

Como dissemos em Personalização, é necessário que relatórios e métricas mostrem de que maneira sua campanha está atingindo – ou não – seus clientes.

Seu planejamento de marketing digital deverá levar em consideração mudanças rápidas e adequações que permitam alterar a campanha, de modo a alcançar os resultados esperados.

Tudo isso também dará total apoio na criação e planejamento do próximo plano de ações, de outras campanhas. A ideia aqui é colocar em prática o conceito:

“Um povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la.”

Essa frase, dita originalmente por Edmund Burke, importante cientista político irlandês, e imortalizada por Che Guevara, dá a ideia básica do real valor que métricas, relatórios e dados analíticos têm dentro do marketing digital.

Afinal, para que repetir o que está dando errado? E para que manter algo que deu certo, se é possível alcançar resultados ainda melhores?

Os Principais Conceitos de Marketing Digital

Antes de avançarmos, para que não fique nenhuma dúvida de ordem prática, é fundamental conhecer os principais conceitos de marketing digital.

Eles vão aparecer várias vezes ao longo deste guia – e na sua estratégia, é claro.

Persona

É o seu perfil de cliente ideal com suas características mais particulares.

A persona tem nome, idade, renda, e estilo de vida específicos.

Geralmente, é definida a partir da observação da própria carteira de clientes de uma empresa.

Lead

É o cliente em potencial.

O lead é aquele consumidor que demonstrou interesse no seu produto ou serviço.

No marketing digital, ele aparece como alguém que visitou sua página e forneceu dados pessoais para receber um material informativo, por exemplo.


Funil de Vendas

É todo o percurso percorrido pelo cliente desde que ele fica sabendo da existência da sua marca até o momento em que ele efetua a compra do produto.

Com isso, a empresa passa a montar um conjunto de fases estratégicas para acompanhar o cliente nessa jornada.


Landing Page

São páginas que têm como objetivo converter visitantes ou transformá-los em leads.

Justamente por isso, elas trabalham com menos elementos do que uma página tradicional geralmente oferece.

Uma landing page pode desde oferecer e-books gratuitos, assinatura de newsletters até a venda de produtos.

O importante é convidar o usuário a fazer uma ação.


SEO

A sigla para Search Engine Optimization significa otimização para mecanismos de busca.

Compreende uma série de técnicas aplicadas em um site ou blog para aumentar o tráfego orgânico na página.

Assim, as empresas ganham mais autoridade, visibilidade, e, consequentemente, mais oportunidades de vendas.


CTA

Significa “Call To Action”, ou seja, é um convite a uma ação.

A ideia é levar o consumidor que está acessando seu conteúdo ao próximo passo, que pode ser desde uma forma mais próxima de interação até a realização de uma compra.


Fluxo de Nutrição

É o fluxo de e-mails programados pela empresa para nutrir o relacionamento com o consumidor.

É uma forma de estreitar os laços ao passo que vai despertando cada vez mais o interesse do usuário respeito dos seus produtos ou serviços.


Qual é a melhor estratégia de marketing digital?

Os 2 grandes grupos do marketing digital são o online e o offline.

Dito isso, já que falarei sobre como fazer marketing na internet em um guia separado, eu só mencionarei as diferentes áreas do marketing digital online aqui para que fique completo.

As 7 grandes categorias do marketing digital online são:

Otimização dos mecanismos de busca (SEO)Marketing dos mecanismos de busca (SEM)Marketing de conteúdoMarketing de mídia SocialAnúncio pague-por-clique (PPC)Marketing de afiliadosE-mail marketing

A Unbounce reúne todos os tipos de marketing online em um elegante infográfico.

O SEO, também conhecido como otimização de sites, é um conjunto de práticas e técnicas que auxiliam a melhorar o posicionamento de um site em buscadores como o Google.

SEO é o processo de otimização do seu site e conteúdo para que os motores de busca tenham preferência por suas páginas, colocando-os no topo dos resultados para as buscas de uma certa palavra-chave.

Ou seja: o processo de SEO envolve três agentes: você, fazendo SEO no seu site e seus conteúdos; os motores de busca, sendo o Google 94% das vezes; e o usuário, pesquisando.

Se você tem um site, já deve ter percebido que colocar um projeto no ar, apenas, não basta: é preciso ter tráfego.

Sem tráfego é muito difícil gerar leads e assim, vendas. Provavelmente, se você tem problemas com vendas em seu negócio, um dos motivos deve ser a falta de audiência no local onde você fatura online: o seu site.

Os mecanismos de busca são a origem de tráfego mais frequente para qualquer portal, por isso é fundamental estar bem posicionado na listagem dos resultados.

Os seus clientes vão acessar um site quando estiverem pesquisando assuntos do seu mercado. A questão é: você vai deixar eles irem para os sites dos seus concorrentes?

Mais de 90% das experiências online começam com uma pesquisa. É fácil entender que ter o seu site no topo da página dos resultados dos motores de busca pode ser um fator decisivo entre crescer ou estacionar.

Agora leve também em consideração o fato de que os 5 primeiros resultados no Google ganham 67% de todos os cliques, e você saberá o porquê do SEO ser tão importante.

Eu sou uma das maiores autoridades do mundo em SEO. Estou na internet, mais de 25 anos, como vocês dizem, dinossauro.

Algumas páginas como aprendizadoonline.com.br é a primeira rankeada como reforço escolar online.


As vantagens do SEO para seu negócio são inúmeras.

Primeiro de tudo, melhor posicionamento da sua página nos resultados de busca. Com isso, você tem um aumento dos seus visitantes e um aumento de conversão (seja ela venda final ou não).

Além de ter a satisfação de ver seu conteúdo sendo mais visualizado e compartilhado, você ganha relevância e autoridade no seu segmento de atuação, tornando-se referência.

Seguindo todas as estratégias de SEO e levando em consideração as recomendações do Google, você ainda fica com um site de melhor desempenho, pois os critérios são rigorosos.

Com o SEO, você melhora a visibilidade, a credibilidade, e aumenta o seu resultado financeiro. Tudo isso com uma verba muito menor do que as mídias tradicionais exigiriam.

On Page

São todas as estratégias de SEO utilizadas dentro do site de uma empresa para melhorar a experiência do usuário e otimizar o conteúdo da página.

É isso que vai definir as palavras-chave e distribuí-las estrategicamente ao longo do texto, além de identificar a relevância do conteúdo e toda a sua estrutura.

Off Page

É a estratégia que faz com que os visitantes cheguem de outros sites até o seu através de links, aumentando seu tráfego.

Isso também vai influenciar fortemente no seu ranqueamento pelos buscadores, logo, não se deve pular essa etapa.


SEM – Marketing dos Mecanismos de Busca

Sabe o que é divertido no marketing digital? O TRABALHO NUNCA ACABA!

E sabe por que isso é divertido? Porque todo o esforço que você dedica ao seu planejamento, botando em prática cada uma das estratégias propostas, vai gerar resultados!

Um ótimo exemplo disso é o SEM, sigla para Search Engine Marketing (ou Marketing dos Mecanismos de Busca).

SEO… SEM… Confunde, né?

Calma. Vou esclarecer tudo e você verá como vale a pena investir um pouco mais nessas siglas.

Já te falei sobre o SEO e como ele pode melhorar tanto a visibilidade do seu site, quanto sua presença e autoridade online, sem investimento e compra de mídia.

Mas, com isso, muita gente pode perguntar: “É errado comprar mídia online? Estarei, de alguma forma, ‘trapaceando’?”.

Respondendo, respectivamente:

Não, não é errado.Não, não é trapaça.

Vou te explicar isso bem certinho. Mas primeiro, vou entregar a definição do Marketing de Busca, feita pelo pessoal do Search Engine Land.

Marketing de busca é o processo de gerar tráfego e visibilidade através dos mecanismos de busca, tanto por esforços pagos e não-pagos.

O marketing de busca envolve tanto SEO quanto SEM.

Mas enquanto SEO é o ganho de tráfego através de ações e estratégias não pagas, o SEM envolve estratégias e ações de compra de mídias digitais para gerar tráfego.

Existe uma certa confusão com o termo SEM e Marketing de Busca.

A verdade é que hoje, Marketing de Busca é o termo que engloba as estratégias pagas e não pagas, para gerar tráfego para blogs e sites.

O SEM – Marketing dos Mecanismos de Busca, é hoje utilizado para descrever as estratégias pagas. Mas ainda é conhecido por englobar ambas as atividades, como mostra a imagem abaixo.

Mecanismos de busca são os tradicionais buscadores – Google, Bing, Yahoo – que utilizam diversos e complexos algoritmos para vasculhar a internet e entregar os resultados mais relevantes para o usuário que busca informações.

Seria muito simples alguém com muito dinheiro, simplesmente comprar espaços nesses mecanismos para destacar seu produto ou serviço, mesmo que este não tivesse qualidade ou não fosse relevante.

Por isso, diversos requisitos de SEO e SEM foram definidos, para que, independentemente da compra de mídia, resultados de qualidade e relevância, pudessem ser entregues ao usuário.

Então, a melhor dica que posso dar para fazer SEM de qualidade, assim como no SEO, é: produza um conteúdo de qualidade, verdadeiro e relevante.

Trabalhe muito bem a questão de palavras-chave, buscando sempre resolver problemas dos usuários, pois é para eles que você está produzindo.

Lembre-se também da importância de chamadas de ação – ou Call To Action, CTA. Elas que irão chamar a atenção do usuário para seu anúncio.

Search Ads

É uma ferramenta de gerenciamento de pesquisa utilizada por profissionais de marketing para avaliar o desempenho de anúncios e de palavras-chave em diversos canais.

Display Ads

É um grupo de mais de dois milhões de websites, vídeos e aplicativo onde seus anúncios do Google Ads podem ser exibidos.

De acordo com o Google, os sites da Rede de Display alcançam mais de 90% dos usuários da internet em todo o mundo.

Você pode ainda usar a rede de display para segmentar seus anúncios em contextos super específico para o seu público-alvo.


Inbound Marketing

Todo negócio precisa de marketing, certo? Consumidores precisam saber que você vende o que eles querem consumir – ou que acham que precisam consumir.

Tudo seria mais simples se existisse somente um tipo de marketing e um tipo de público consumidor. Mas o mundo, obviamente, é muito mais complicado que isso.

E é aqui onde pergunto para você: que tipo de marketing é o mais efetivo para seu negócio? Como você define a estratégia de marketing que irá funcionar para você?

É claro que, com muito dinheiro, você vai conseguir ótimos resultados, mas, ainda assim, não é uma ciência exata.

Afinal, para o marketing funcionar, você precisa adicionar o elemento mais instável e volátil que existe: as pessoas.

Então, fica bastante claro e óbvio que escolher uma estratégia de marketing não é uma questão de dinheiro. É uma grande quantidade de elementos que irá guiar a escolha do tipo de marketing que irá servir para seus objetivos.

Mas uma coisa que tem se provado bastante efetiva nos últimos anos e tem funcionado para grandes, pequenas e médias empresas, é um tipo de marketing que pode gerar ótimos resultados, mesmo com um baixo orçamento: o inbound marketing.

Criado para contrapor o tradicional outbound marketing, mais agressivo e focado na busca pelo cliente, com uma comunicação de mão única, o inbound marketing transformou a maneira como empresa e consumidor se relacionam durante uma venda.

O objetivo do inbound marketing é, acima de tudo, criar um relacionamento com o cliente. A venda seria uma consequência disso.

Através de estratégias, o inbound busca entender a necessidade do cliente, oferecendo soluções e formas de facilitar sua vida, seja com seu produto ou serviço, ou não.

Enquanto o outbound marketing não aprendeu a utilizar os meios e tecnologias do marketing digital,o inbound nasceu por causa dessas tecnologias.


O inbound entendeu que o consumidor mudou sua maneira de se comunicar e de consumir na internet, e aproveitou isso para criar uma nova maneira de atingi-lo.

Mas o inbound, para se tornar realmente efetivo, precisa de estratégia e de produção.

As diversas ferramentas responsáveis por tornar o inbound em um conceito poderoso precisam ser muito bem configuradas.

Uma das ferramentas mais impactantes do inbound marketing – talvez a mais – é a produção e distribuição de conteúdos através da Internet.

Blogs

Nascido da junção dos termos web e log (algo como “diário da web”), o blog teve sua origem ligada à essa ideia: a de compartilhar conteúdos pessoais, do dia a dia.

Mas a comunidade rapidamente entendeu a força dessa ferramenta.

Foi no final da década de 90 que diversos usuários de fóruns online passaram a se expressar individualmente em blogs.

A ideia de possuir domínios com nomes próprios e da liberdade de tratar qualquer tipo de assunto, popularizou-se e criou grande apelo, principalmente entre adolescentes.

Com o passar do tempo, artistas e empresas entenderam que o blog era uma ferramenta versátil o bastante para cumprir o propósito de venda e promoção de diversas maneiras.

Então, além de um site, tornou-se praticamente obrigatório a um negócio ter um blog, onde poderia expor conteúdos relacionados aos seus produtos e serviços, criando ainda mais valor em cima de sua marca.

As empresas poderiam “falar”, serem “ouvidas”.

O conceito de blog como ferramenta de venda nasceu da necessidade que o comércio online viu de se comunicar com seu público.

Acima de qualquer outro tipo de finalidade, o objetivo da internet é conectar pessoas.

Empresas entenderam que a presença online precisava estar atrelada com o relacionamento online. O consumidor queria poder conversar com sua marca preferida.

Assim, os blogs e redes sociais tornaram-se ferramentas indispensáveis para o marketing digital.

Mas é aí que surge uma importante questão: o que comunicar ao seu público, a partir do momento que seu negócio possui um blog?

Como uma importante ferramenta do marketing digital, possuir um blog requer planejamento, estratégias e um objetivo.

Para esses conceitos, atividades e ferramentas dá-se o nome de marketing de conteúdo.

Marketing de Mídias Sociais

Existe hoje uma polarização com relação às redes sociais: enquanto uns direcionam seus esforços de marketing totalmente para dentro delas, outros “sabichões” as desprezam completamente, ou deixam em segundo plano.

A verdade é que como todas as ferramentas de marketing digital, as redes sociais apoiam todos os esforços e estratégias do marketing de conteúdo.

Afinal, de nada adianta um ótimo conteúdo, produzido para aumentar suas vendas e o tráfego em seu site, se as pessoas que se interessam por esse conteúdo e produto não verem tudo o que você produziu.

É aí que entram as redes sociais, uma das maneiras mais promissoras de promover seu conteúdo. Quatro em cada dez americanos dizem que compraram algo em redes sociais. Há grande potencial lá!

É importante ter cada ferramenta em seu devido lugar, servindo para seu devido propósito, para que a estratégia de marketing digital funcione.

Por exemplo, o SEO é sobre o crescimento da sua visibilidade nos resultados dos motores de busca orgânicos. Redes sociais são motores de busca.

Isso é uma correlação muito clara a se pensar.

Não existe uma estratégia de redes sociais sem SEO. Não são duas coisas separadas. Eles funcionam como um.

Então, vamos às principais!

Marketing no Facebook

Simplesmente a maior rede social do mundo.

No Brasil, são mais de 130 milhões de usuários ativos.

Essa plataforma tem um alcance gigantesco e sem dúvida não pode ficar de fora da sua estratégia de marketing.

Marketing no Instagram

O Instagram já tem mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo. E,embora a plataforma perca para o Facebook em número de usuários, o engajamento no Instagram é 15 vezes maior.

Por isso, se sua empresa ainda não tem uma conta no Instagram Business, já está em desvantagem.

Marketing no Youtube

As pessoas adoram assistir a um vídeo, e é para o YouTube que elas vão quando querem fazer isso.

Em uma plataforma com mais de 1 bilhão de usuários conectados, sua empresa só tem a ganhar.

Afinal, no YouTube, as pessoas assistem mais de um bilhão de horas de vídeo e geram bilhões de visualizações todos os dias.

Marketing no LinkedIn

A maior rede social de contatos profissionais do mundo tem hoje nada menos que 562 milhões de usuários em 200 países.

Use essa ferramenta para aumentar seu networking, conquistar leads e expandir a sua marca no mundo corporativo.

Marketing no Twitter

Muitas empresas deixam o Twitter de lado nas suas estratégias de marketing. Não faça como elas.

O microblog é uma ferramenta de comunicação super prática para manter contato com os usuários.

Depois de passar por um período de dificuldade, o Twitter tem se reerguido ao reprimir tuítes maliciosos, excluir contas falsas e trabalhar para tornar a plataforma “mais conversacional”.

Desde então, o número de usuários voltou a crescer e registrou 9 milhões de contas a mais no primeiro trimestre de 2019 em comparação ao anterior, totalizando 330 milhões.


Marketing de conteúdo

Você sabe o que é isso?

Isso, meu amigo, é um dos maiores exemplos de marketing de conteúdo de todos os tempos.

Aposto que quando você ouve a expressão “marketing de conteúdo” pensa logo em blogs, Twitter, Facebook e vídeos virais do Youtube, mas isso foi usado muito antes da Internet!

Por quê?

Porque marketing de conteúdo diz respeito a contar histórias – a humanidade tem contado histórias desde que foi capaz de falar.

Em 1982, quando Hasbro e Marvel se uniram para lançar a série em quadrinhos “G.I. Joe – A Real American Hero!”, tudo o que eles queriam era criar o que os personagens de Kenner em Guerra nas Estrelas já tinham – uma rica história de apoio para os seus brinquedos de ação.

Após apenas dois meses do lançamento do primeiro “comic book”, que continha duas pequenas histórias, cerca de 20% dos garotos entre 5 e 12 anos tinham dois ou mais brinquedos G.I. Joe.

Sete anos mais tarde a série era uma das mais fortes da Marvel – 2 entre 3 garotos na mesma faixa etária tinham pelo menos um personagem de ação de G.I. Joe.

Como usar o conteúdo para comercializar o seu produto?

Bem, muita coisa mudou desde aquela época – o que funcionava nos anos 80, pode não funcionar hoje.

De acordo com o Instituto de Marketing de Conteúdo, a definição de marketing de conteúdo é:

“…uma abordagem estratégica de marketing com a intenção de criar e distribuir conteúdo valioso e atrativo que capture e retenha um público-alvo bem definido e, em última instância, dirija as ações desse público para um retorno lucrativo.”

Eu gosto dessa definição e a acho bastante consistente. Mas acho que poderia explicar o marketing de conteúdo também da seguinte forma:

É uma estratégia de longa duração, baseada na construção de um forte relacionamento com os clientes, conseguido através do fornecimento de conteúdo valioso, consistente e altamente relevante para eles.

Em consequência da mudança na narrativa através dos anos, a atenção das pessoas também se desviou para outros lugares. Dessa forma, os profissionais de marketing devem se certificar de contar histórias atuais.

Lembre-se: seu conteúdo precisa ter valor e ser relevante ao seu público-alvo.

Quer aprender um pouco mais sobre marketing de conteúdo? Veja esses exemplos e dicas que já dei aqui no meu blog.


PPC – Anúncios Pague-por-clique

Como o SEO pode (e muitas vezes vai) levar tempo para trazer resultados, você pode estar interessado em como você crescer o seu blog sem ter que depender do SEO.

Um dos métodos que você pode usar é o anúncio PPC.

PPC vem de pay-per-click (pague-por-clique), uma forma de marketing na internet onde você paga cada vez que seu anúncio é clicado.

Com a publicidade paga, você tem a oportunidade de alcançar parte do seu público-alvo que estava até então inalcançável.

Usar o PPC para direcionar negócio para o seu site é uma ótima maneira de diversificar seu tráfego e proteger a você mesmo de qualquer alteração que exista no SEO ou no marketing de conteúdo.

Se você está empolgado e pronto para começar um PPC, eu sugiro que você se familiarize com ele e faça algumas pesquisas, para que você evite erros de PPC comuns que te custam dinheiro.

Ser capaz de criar campanhas lucrativas é uma habilidade. Levará um tempo e prática para desenvolver, mas pode valer a pena. Então, seja paciente.

Não há motivos para usar anúncios PPC se você não tem um bom conteúdo, e não faz sentido usar o upgrade de conteúdo se você não tem um processo de conversão.

Então, se você quiser crescer o seu blog, sem depender do SEO – invista na produção de conteúdo e trabalhe com os anúncios PPC.

Veja agora as principais ferramentas para criar suas campanhas.

Anúncios no Facebook Ads

O Facebook Ads permite ao usuário criar e editar anúncios dentro da plataforma.

O melhor é que a própria rede social oferece diversos formatos de publicidade de acordo com seu objetivo (alcance, tráfego, conversão, etc).

É uma excelente ferramenta para quem busca alcançar novas pessoas e gerar resultados importantes.

Anúncios no Instagram Ads

Para criar anúncios no Instagram, você pode usar as mesmas ferramentas do Facebook Ads. Está tudo integrado para facilitar sua vida.

E tem mais: 75% dos usuários do Instagram realizam alguma ação depois de ver o anúncio de uma marca na rede.

Isso envolve desde visitar um website até de fato realizar uma compra.

Portanto, se você tem produtos bacanas para mostrar, não deixe de usar o Instagram Ads.

Anúncios no Google Ads

É o maior serviço de publicidade do Google por meio de links patrocinados.

São aqueles anúncios que aparecem para nós quando realizamos uma busca qualquer.

Eles também podem aparecer em formato de banner e vídeos, e são a principal fonte de receita do Google.

E por que não estar presente na maior ferramenta de buscas do mundo?

Anúncios no Youtube Ads

Todo mundo que utiliza o YouTube atualmente já se deparou com anúncios antes ou durante a exibição de um vídeo. São os YouTube Ads!

Essa ferramenta faz parte do Google Ads e permite que você utilize essa mesma conta para configurar seu anúncio na plataforma de vídeo.

Uma vez veiculada, você só paga pela publicidade depois que as pessoas assistirem ao seu vídeo por pelo menos 30 segundos, ou clicarem nele.

Anúncios no LinkedIn Ads

Anunciar no LinkedIn tem muitas vantagens.

Uma das principais é o fato de que os leads nessa plataforma profissional são muito mais qualificados que nas outras redes sociais.

Assim, fica muito mais fácil direcionar sua publicidade para seu público de interesse, diminuindo a jornada de compra do cliente.

Marketing de Afiliados

A melhor definição sobre o que é marketing de afiliados pode ser encontrada no Renda Passiva Inteligente por Pat Flynn.

O marketing de afiliados é o processo de ganhar uma comissão promovendo produtos de outras pessoas (ou empresas). Você pode achar um produto que você goste, promovê-lo para as pessoas, e ganhar uma parte da renda a cada venda que você fizer.

Quando se fala em marketing atual, há 2 lados de uma equação de afiliados: o criador e vendedor do produto, e o profissional de marketing.

Portanto, o marketing de afiliados pode ser visto como um processo de espalhar a criação de um produto, e fazer o marketing desses produtos através de diferentes partes, onde cada parte recebe uma parcela da renda, de acordo com a sua contribuição.

Não é só uma promoção ou só a criação do produto.

Você pode ser o criador ou o profissional de marketing e mesmo assim lucrar com a ideia básica de renda compartilhada.

Resumindo, você pode se tornar um comerciante ou um afiliado.

Os 3 passos para se tornar um comerciante são:

Ter uma ideia válida de um produtoValidar a ideia fazendo as pessoas recomendarem o seu produtoAchar afiliados para fazer parceria com quem vai promover o seu produto.

A rota mais comum e fácil é se tornar um afiliado. Há, também, 4 passos que você pode seguir:

Começar um review de produtos na sua áreaConstruir uma lista de emailUsar webinars ao vivo para educar a sua audiência e fazer vendasAumentar o seu negócio de afiliados com publicidade de PPC.

O marketing de afiliados é uma boa maneira de começar a fazer um negócio online.

E-mail Marketing

Acredite: o e-mail ainda é a tática mais eficaz para os profissionais de marketing.

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